quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Como Fazer seu Filho Gostar de Ciências

Marcelo Gleiser, renomado cientista brasileiro, orienta pais a darem as mãos aos filhos e irem atrás do conhecimento, usando a melhor das ferramentas: a Ciência.


"A cozinha, por exemplo, é um excelente laboratório de Química e Física, você tem a água que se transforma em vapor e depois, pode virar gelo", diz Marcelo Gleiser




A vocês, pais e mães às voltas com a impaciência dos filhos, que só querem saber de perguntar sobre tudo e todos, eis a sugestão: deixem de lado o embaraço (de nem sempre conhecerem a resposta às questões) e mergulhem na busca do conhecimento – ao lado deles, claro. O estímulo parte de Marcelo Gleiser, cientista brasileiro de fama mundial. “Os pais devem ter a humildade de reconhecer que não sabem, dividir a curiosidade da criança e irem atrás da resposta junto dela”, orienta. 

Com essa postura, a pergunta original se torna pretexto para um projeto de aprendizado de toda a família. E que tal usar a Ciência para explicar o que acontece ao nosso redor? “A Ciência nada tem de bicho-papão”, enfatiza Gleiser, que é professor titular de Filosofia Natural e de Física e Astronomia no Dartmouth College, nos Estados Unidos. “Ela é uma descrição do mundo onde a gente vive”. Para desvendá-lo, a dica, ao pais, é manter a curiosidade alerta, tal qual os filhos. Aliás, no livro recém-lançado, A Ilha do Conhecimento, Gleiser demonstra ser tão ínfimo o que se sabe que a ignorância acaba por ser “... a mola propulsora da criatividade científica”. Ou seja: quanto mais a Ciência avançar mais se faz necessário aprender.

De que serve então a vocês, pais, essa irritação de não saberem responder ao que os filhos perguntam? Bobagem. Mais valioso é mudarem de atitude, descobrindo as respostas ao lado de quem tem fome de saber.

Saiba como fazer suas crianças se encantarem por Ciência – e muito mais! – na entrevista com Marcelo Gleiser, AQUI.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Como construir um pluviômetro

Aprenda o passo a passo da construção de um pluviômetro para usar com a turma.


Você já ouviu nos quadros de previsão do tempo da TV ou leu na seção de meteorologia dos jornais a expressão "choveu 20 milímetros", por exemplo? Essa informação é dada por um aparelho chamado pluviômetro, que serve para medir a quantidade de líquidos (como a chuva) e sólidos (a exemplo da neve e do granizo). Aprenda a construir um com materiais reaproveitados e utilize-o nas aulas.

Material necessário:



  • Uma garrafa PET lisa de 2 litros
  • Pedrinhas ou bolinhas de gude (cerca de 10 unidades ou até superar o fundo ondulado da garrafa)
  • Régua de 30 centímetros
  • Estilete
  • Fita adesiva colorida
  • Água
  • Anilina ou corante




Modo de fazer:



  1. Com o estilete, corte a garrafa PET na altura em que ela deixa de ser curva e começa a ficar reta, a uma distância aproximada de 10 centímetros do bico.








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2-  Preencha cerca de 5 centímetros da garrafa com as pedrinhas ou bolinhas de gude. Complete com água até cobri-las e acrescente algumas gotas de corante.










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3. Cole um pedaço de fita colorida na altura do nível da água fazendo uma marca.









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4. Com a fita adesiva, fixe a régua na vertical do lado de fora da garrafa fazendo com que o número zero da régua coincida com o nível da água. Corte a parte que ficar além da garrafa.







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5. Encaixe o bico da garrada de ponta-cabeça dentro na abertura do pluviômetro.










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Utilização:


Coloque o pluviômetro em um lugar plano e aberto, sem que haja nada acima dele ou dos lados que impeça a chuva de atingi-lo. Após a chuva, recolha o objeto e observe quantos milímetros o nível da água subiu na régua. Essa será a medida da chuva para o período em que a medição foi realizada. 



Como se faz papel reciclado?

 Fazer papel reciclado é bem simples e há processos caseiros e industriais para isso. Os dois, no fundo, são bem parecidos. A diferença, claro, está no maquinário utilizado nas fábricas.


Em casa, o papel a ser reciclado deve ficar mergulhado em água por cerca de 24 horas. Depois, a massa resultante tem que ser batida no liquidificador. O líquido é despejado em uma bacia. Para dar formato ao papel, é preciso mergulhar uma tela de arame (parecida com aquelas antimosquito) dentro da bacia. Espalhe a massa nesse molde com a ajuda de uma colher. Vire a tela em um pedaço de pano para que o papel molhado seque. Depois que as folhas secarem a sombra, o papel está pronto.


O processo industrial segue mais ou menos os mesmos passos, porém tudo com a ajuda de máquinas para a fabricação de papel. E, nesse caso, não há diferença entre fazer um papel reciclado ou um papel novo. O reciclado costuma ser mais caro para o consumidor final, porque envolve um processo a mais que é a recolha do papel pelas cooperativas de catadores, a separação por diferentes tipos - jornal, papelão, papel branco escrito, revista e outros - e sua venda para as respectivas fábricas. "A partir daí, o trabalho para obtenção do papel é o mesmo para o reciclado e o branco. Todo papel é marrom, por causa da cor da massa de celulose. O branco, portanto, passa por um processo químico de clareamento", explica Andrea Barbour, do Instituto Recicle.


Esse processo de branqueamento do papel pode ser altamente prejudicial para a natureza. "É um processo que resulta em resíduos químicos que, se não tiverem uma destinação correta, são altamente poluentes para o meio ambiente", diz Andrea.


O papel reciclado, reconhecível principalmente por ser mais escurinho, também poderia passar pelo branqueamento. "Atualmente, no Brasil, o papel reciclado não fica branco, pois é uma forma de diferenciá-lo e fazer com que as pessoas saibam logo que ele é reciclado e a importância desse processo para o meio ambiente. Em outros lugares do mundo já há opções desse papel na cor branca", afirma a especialista.

Há também no mercado a oferta de papéis brancos com o selo FSC, uma certificação de manejo florestal que atesta que aquele produto é oriundo de árvores replantadas e não da derrubada de florestas nativas. "Ele é uma garantia de que não se devastou para fazer papel, mas a opção pelo reciclado, quando possível, ainda é melhor, pois prolonga a vida de um material que poderia ir parar nos aterros", defende Andrea.

Fonte: revistaescola.abril.com.br

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Conceituando Educação Ambiental



  • É uma disciplina bem estabeleceida que enfatiza a relação dos homens como o ambiente natural, as formas de conservá-lo, preservá-lo e de administrar seus recursos adequados. (UNESCO) 


  • Educação ambiental deve ser iniciada nos primeiros anos de vida, ainda em casa, quando as crianças aprendem com o exemplo dos pais, como deverão agir no presente e no futuro.  


  • Educação ambiental é um processo transversal, multidisciplinar e faz parte dos PCNs. 
  • Há diferentes formas de incluir a temática ambiental nos currículos escolares: atividades artísticas, atividades externas, produção de materiais, experiências práticas, projetos diversos. 

  • Educação Ambiental deve ser trabalhada de forma interdisciplinar, pois não é uma disciplina isolada e sim permeia por todas.

  • A educação ambiental precisa ser entendida como uma importante aliada do currículo escolar na busca de um conhecimento integrado que supere a fragmentação, tendo em vista o conhecimento e a emancipação.

Sugestões de práticas de educação ambiental nas escolas




  •  A educação ambiental é um instrumento de capacitação e sensibilização para a temática ambiental. As atividades aqui propostas utilizam-se de elementos pedagógicos lúdicos e criativos, que provocam uma leitura da realidade sócio-ambiental. 



  • A partir da nossa experiência, constatamos que as crianças não só desejam, como estão ansiosas para fazer a sua parte. Mas precisam de informação, encorajamento e, o mais importante, da consciência de que têm o poder para influir nas coisas. 



  • Devemos falar e mostrar às crianças que elas podem fazer coisas maravilhosas pela Terra. Elas precisam experimentar o sentimento de satisfação que acompanha a realização de algo certo e bom. Esta é a nossa responsabilidade de todos, pais e professores.


VAMOS DAR ESSE PRESENTE ÀS CRIANÇAS PARA QUE ELAS TENHAM A ESPERANÇA DE UM FUTURO MELHOR ! 

Sugerimos a seguir uma lista de ações que poderão ser aplicadas nas escolas e que auxiliarão no desenvolvimento de atitudes ecologicamente corretas. A idéia é contribuir na formação de uma consciência ambiental crítica, gerando uma mudança de comportamento e de atitude: 

- Implantação de coleta seletiva de lixo na escola, no condomínio, bairro, etc;

- Implantação de Oficina de Reciclagem artesanal de Papel;

- Promoção de Oficinas de arte com material de sucata, desenhos, colagens, modelagens;

- Formação de brigadas ecológicas;

- Práticas de camping;

- Cultivo de hortas e plantas medicinais;

- Montagem de minhocários, terráreos e aquários;

- Organização de clubinhos de ciências;

- Montagem de mini-museus científicos;

- Elaboração de cartilhas e murais ecológicos;

- Promoção de gincanas, seminários e concursos (redação, pintura, escultura, poesia);

- Produção de material audiovisual ( jornal, vídeos, músicas, etc );

Vamos promover a educação ambiental nas nossas escolas!!!

FONTE:  http://www.oktiva.net/oktiva.net/1364/nota/17469

Educação Ambiental no Contexto Escolar



Vamos Cuidar do Brasil – Conceitos e Práticas em Educação Ambiental na Escola, o MEC se propõe a dialogar com professores
e professoras sobre como a educação pode contribuir para a construção de sociedades sustentáveis.

LINK para acesso: Vamos cuidar do Brasil