quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Como construir um pluviômetro

Aprenda o passo a passo da construção de um pluviômetro para usar com a turma.


Você já ouviu nos quadros de previsão do tempo da TV ou leu na seção de meteorologia dos jornais a expressão "choveu 20 milímetros", por exemplo? Essa informação é dada por um aparelho chamado pluviômetro, que serve para medir a quantidade de líquidos (como a chuva) e sólidos (a exemplo da neve e do granizo). Aprenda a construir um com materiais reaproveitados e utilize-o nas aulas.

Material necessário:



  • Uma garrafa PET lisa de 2 litros
  • Pedrinhas ou bolinhas de gude (cerca de 10 unidades ou até superar o fundo ondulado da garrafa)
  • Régua de 30 centímetros
  • Estilete
  • Fita adesiva colorida
  • Água
  • Anilina ou corante




Modo de fazer:



  1. Com o estilete, corte a garrafa PET na altura em que ela deixa de ser curva e começa a ficar reta, a uma distância aproximada de 10 centímetros do bico.








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2-  Preencha cerca de 5 centímetros da garrafa com as pedrinhas ou bolinhas de gude. Complete com água até cobri-las e acrescente algumas gotas de corante.










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3. Cole um pedaço de fita colorida na altura do nível da água fazendo uma marca.









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4. Com a fita adesiva, fixe a régua na vertical do lado de fora da garrafa fazendo com que o número zero da régua coincida com o nível da água. Corte a parte que ficar além da garrafa.







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5. Encaixe o bico da garrada de ponta-cabeça dentro na abertura do pluviômetro.










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Utilização:


Coloque o pluviômetro em um lugar plano e aberto, sem que haja nada acima dele ou dos lados que impeça a chuva de atingi-lo. Após a chuva, recolha o objeto e observe quantos milímetros o nível da água subiu na régua. Essa será a medida da chuva para o período em que a medição foi realizada. 



Como se faz papel reciclado?

 Fazer papel reciclado é bem simples e há processos caseiros e industriais para isso. Os dois, no fundo, são bem parecidos. A diferença, claro, está no maquinário utilizado nas fábricas.


Em casa, o papel a ser reciclado deve ficar mergulhado em água por cerca de 24 horas. Depois, a massa resultante tem que ser batida no liquidificador. O líquido é despejado em uma bacia. Para dar formato ao papel, é preciso mergulhar uma tela de arame (parecida com aquelas antimosquito) dentro da bacia. Espalhe a massa nesse molde com a ajuda de uma colher. Vire a tela em um pedaço de pano para que o papel molhado seque. Depois que as folhas secarem a sombra, o papel está pronto.


O processo industrial segue mais ou menos os mesmos passos, porém tudo com a ajuda de máquinas para a fabricação de papel. E, nesse caso, não há diferença entre fazer um papel reciclado ou um papel novo. O reciclado costuma ser mais caro para o consumidor final, porque envolve um processo a mais que é a recolha do papel pelas cooperativas de catadores, a separação por diferentes tipos - jornal, papelão, papel branco escrito, revista e outros - e sua venda para as respectivas fábricas. "A partir daí, o trabalho para obtenção do papel é o mesmo para o reciclado e o branco. Todo papel é marrom, por causa da cor da massa de celulose. O branco, portanto, passa por um processo químico de clareamento", explica Andrea Barbour, do Instituto Recicle.


Esse processo de branqueamento do papel pode ser altamente prejudicial para a natureza. "É um processo que resulta em resíduos químicos que, se não tiverem uma destinação correta, são altamente poluentes para o meio ambiente", diz Andrea.


O papel reciclado, reconhecível principalmente por ser mais escurinho, também poderia passar pelo branqueamento. "Atualmente, no Brasil, o papel reciclado não fica branco, pois é uma forma de diferenciá-lo e fazer com que as pessoas saibam logo que ele é reciclado e a importância desse processo para o meio ambiente. Em outros lugares do mundo já há opções desse papel na cor branca", afirma a especialista.

Há também no mercado a oferta de papéis brancos com o selo FSC, uma certificação de manejo florestal que atesta que aquele produto é oriundo de árvores replantadas e não da derrubada de florestas nativas. "Ele é uma garantia de que não se devastou para fazer papel, mas a opção pelo reciclado, quando possível, ainda é melhor, pois prolonga a vida de um material que poderia ir parar nos aterros", defende Andrea.

Fonte: revistaescola.abril.com.br

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Conceituando Educação Ambiental



  • É uma disciplina bem estabeleceida que enfatiza a relação dos homens como o ambiente natural, as formas de conservá-lo, preservá-lo e de administrar seus recursos adequados. (UNESCO) 


  • Educação ambiental deve ser iniciada nos primeiros anos de vida, ainda em casa, quando as crianças aprendem com o exemplo dos pais, como deverão agir no presente e no futuro.  


  • Educação ambiental é um processo transversal, multidisciplinar e faz parte dos PCNs. 
  • Há diferentes formas de incluir a temática ambiental nos currículos escolares: atividades artísticas, atividades externas, produção de materiais, experiências práticas, projetos diversos. 

  • Educação Ambiental deve ser trabalhada de forma interdisciplinar, pois não é uma disciplina isolada e sim permeia por todas.

  • A educação ambiental precisa ser entendida como uma importante aliada do currículo escolar na busca de um conhecimento integrado que supere a fragmentação, tendo em vista o conhecimento e a emancipação.

Sugestões de práticas de educação ambiental nas escolas




  •  A educação ambiental é um instrumento de capacitação e sensibilização para a temática ambiental. As atividades aqui propostas utilizam-se de elementos pedagógicos lúdicos e criativos, que provocam uma leitura da realidade sócio-ambiental. 



  • A partir da nossa experiência, constatamos que as crianças não só desejam, como estão ansiosas para fazer a sua parte. Mas precisam de informação, encorajamento e, o mais importante, da consciência de que têm o poder para influir nas coisas. 



  • Devemos falar e mostrar às crianças que elas podem fazer coisas maravilhosas pela Terra. Elas precisam experimentar o sentimento de satisfação que acompanha a realização de algo certo e bom. Esta é a nossa responsabilidade de todos, pais e professores.


VAMOS DAR ESSE PRESENTE ÀS CRIANÇAS PARA QUE ELAS TENHAM A ESPERANÇA DE UM FUTURO MELHOR ! 

Sugerimos a seguir uma lista de ações que poderão ser aplicadas nas escolas e que auxiliarão no desenvolvimento de atitudes ecologicamente corretas. A idéia é contribuir na formação de uma consciência ambiental crítica, gerando uma mudança de comportamento e de atitude: 

- Implantação de coleta seletiva de lixo na escola, no condomínio, bairro, etc;

- Implantação de Oficina de Reciclagem artesanal de Papel;

- Promoção de Oficinas de arte com material de sucata, desenhos, colagens, modelagens;

- Formação de brigadas ecológicas;

- Práticas de camping;

- Cultivo de hortas e plantas medicinais;

- Montagem de minhocários, terráreos e aquários;

- Organização de clubinhos de ciências;

- Montagem de mini-museus científicos;

- Elaboração de cartilhas e murais ecológicos;

- Promoção de gincanas, seminários e concursos (redação, pintura, escultura, poesia);

- Produção de material audiovisual ( jornal, vídeos, músicas, etc );

Vamos promover a educação ambiental nas nossas escolas!!!

FONTE:  http://www.oktiva.net/oktiva.net/1364/nota/17469

Educação Ambiental no Contexto Escolar



Vamos Cuidar do Brasil – Conceitos e Práticas em Educação Ambiental na Escola, o MEC se propõe a dialogar com professores
e professoras sobre como a educação pode contribuir para a construção de sociedades sustentáveis.

LINK para acesso: Vamos cuidar do Brasil




O conhecimento do conteúdo científico e a formação do educador


Algumas dificuldades:
* Professores polivalentes
* Insegurança do professor em desenvolver conteúdos, experimentos
* Prática docente de mera transmissão do conhecimento utilizando somente livros didáticos 
* Visão de que ensinar ciências, é transmitir conhecimento pronto e acabado


Hoje se tem uma nova perspectiva, trabalhar com resolução 
de problemas voltados para o dia-a dia.


Hoje: 
* Percepção da ciência como construção humana, e não mais como verdade natural
* Valorização do processo de construção do conhecimento cientifico pelo estudante

E na sala de aula?
* Desenvolver atividades que facilitem sua exploração e sistematização com posterior conclusão do trabalho
* Realizar observações no entorno da escola
* Assistir videos
* Participar de experimentações
* Ter acesso a leituras variadas
* Realizar trabalhos de campo em ambientes naturais ou transformados pelo ser humano


O ensino de ciências busca, favorecer a manifestação de conhecimentos prévios em sala de aula e o aperfeiçoamento dos saberes envolvendo os alunos em uma ambiência propícia ao aprofundamento das questões científicas. 

Abaixo segue um vídeo na qual a professora e pesquisadora Ana Maria Pessoa de Carvalho conversa com o jornalista Ederson Granetto sobre a formação de professores para o ensino de ciências, tema de uma apresentação que ela fez no XVI Endipe, o Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino. 



domingo, 12 de outubro de 2014

A importância da disciplina Conteúdo, Metodologia e Prática de Ensino de Ciências e Educação Ambiental

A disciplina Conteúdo, Metodologia e Prática de Ensino de Ciências e Educação Ambiental, pertencente ao núcleo de formação profissional no contexto do Curso de Pedagogia.

Objetivos gerais da disciplina são:
- Analisar as relações entre Educação Ambiental e Ensino de Ciências;
- refletir sobre a importância da educação científica e da educação ambiental nas séries iniciais do Ensino Fundamental.

Essa disciplina tem como metas fornecer subsídios teórico- -metodológicos e de recursos para a atuação na área de Ciências e Educação Ambiental nas primeiras séries do Ensino Fundamental, além de propor reflexões sobre essa prática. 
Para isto, procura-se discutir com as diferentes concepções sobre o ensino de ciências e a evolução da Educação Ambiental, enfatizando-se a visão da metodologia de ensino enquanto ferramenta educacional. 


A importância do Ensino de Ciências




As Ciências Naturais são compostas de um conjunto de explicações com peculiaridades próprias e de procedimento para obter essas explicações sobre a natureza e os artefatos materiais. Seu ensino e sua aprendizagem serão sempre balizados pelo fato de que os sujeitos já dispõem de conhecimentos prévios a respeito do objeto de ensino. 


MAS PARA QUE SERVE O CONHECIMENTO DAS CIÊNCIAS? 

Segundo Bizzo (2002), “o domínio do conhecimento científico hoje em dia é indispensável para que se possa realizar tarefas tão triviais como ler o jornal ou assistir televisão. Da mesma forma, decisões a respeito de questões ambientais, por exemplo, não podem prescindir da informação científica que deve estar ao alcance de todos”. Um exemplo trágico e extremo foi o acidente de 1987 em Goiânia (GO), quando um aparelho de radioterapia – um cilindro – foi levado por dois catadores que o venderam a um ferro velho e nesse o dono distribuiu para a família causando mortes e contaminação de muitas pessoas. Houve irresponsabilidade do dono da radioterapia que descartou o material sem os devidos cuidados deixando-o exposto e ao mesmo tempo falta de informação e conhecimentos científicos necessários para viver em um mundo que reúne avanços tecnológicos notáveis. Essas informações e conhecimentos passam cada vez mais a ter importância, e a escola não deixa de assumir a responsabilidade de torná-las acessíveis aos cidadãos.

Cachapuz et al (2005) endossa essa colocação dizendo que a alfabetização científica converteu-se numa necessidade para todos: todos necessitam utilizar a informação científica para realizar opções que se nos deparam a cada dia, de sermos capazes de participar em discussões públicas sobre assuntos importantes que se relacionam com a Ciência e a Tecnologia, e todos merecemos compartilhar a emoção e a realização pessoal que pode produzir a compreensão do mundo natural.


Apresentando



Me chamo Isadora, tenho 29 anos sou gaúcha, e moro no Rio de Janeiro. Estou cursando o 5 semestre de pedagogia pela Universidade Estácio de Sá. A criação desse blog é proposta de atividade da disciplina de Informática Aplicada a Educação, sob a tutoria da professora Maria Adelaide Maio.  Nesse espaço serão abordados temas referentes aos conteúdos estudados na disciplinas de Conteúdo Metodologia e Prática de Ensino de Ciências e Educação Ambiental.